Autores:
– Luara Boson.
– Luis Quevedo.
– Luiz Celso Hygino.
– Luara Boson.
– Luis Quevedo.
– Luiz Celso Hygino.
DASA – RJ
DESCRIÇÃO
LEGENDA
DIAGNÓSTICO
TEASER
DESCRIÇÃO
Paciente feminina, 61 anos, realiza RM para investigação de cefaléia. Nega neoplasias, cirurgias ou traumas.
LEGENDA
Imagem alongada com sinal semelhante ao líquor e bem delineada na sequência CISS 3D, sem sinais de restrição à difusão e sem realce pelo meio de contraste, localizada na cisterna pré-pontina, em situação
mediana/paramediana esquerda (SETAS VERMELHAS). Podem ser vistas discretas irregularidades no contorno posterior do clivus.
DIAGNÓSTICO
ECCHORDOSIS PHYSALIPHORA
- Descrito pela primeira vez por Luschka em 1856.
- Remanescente ectópico da notocorda na região retroclival e pré pontina, que se conecta com o clivus através de um discreto defeito ósseo ou pedúnculo.
- É considerada variante da normalidade e encontrada em cerca de 2% da população.
Apresentação clínica:
- Geralmente assintomático.
- Raramente podem apresentar sintomas inespecíficos como cefaléia e tontura.
- Existem poucos relatos de complicações com fístulas liquóricas.
Aspectos de imagem:
Tomografia computadorizada:
- Pode ser observado discreto defeito ósseo ou pedúnculo retroclival.
Ressonância Magnética:
- Lesão extra-axial retroclival e prépontina, com intensidade de sinal semelhante ao líquor em T1 e T2, sem realce e sem restrição à difusão.
- Bem delineada nas sequências FIESTA/CISS 3D.
Principais diagnósticos diferenciais:
- Cordoma.
- Cisto aracnóide.
- Cisto neuroglial.
- Cisto epidermóide.
Tratamento:
- Geralmente os pacientes são assintomáticos e não são submetidos à cirurgia.
Leitura recomendada:
- Mehnert F, Beschorner R, Küker W, Hahn U, Nägele T. Retroclival ecchordosis physaliphora: MR imaging and review of the literature. AJNR Am J Neuroradiol. 2004 Nov-Dec;25(10):1851-5. PMID: 15569763; PMCID: PMC8148737.
- Yamamoto T, Yano S, Hide T, Kuratsu J. A case of ecchordosis physaliphora presenting with an abducens nerve palsy: A rare symptomatic case managed with endoscopic endonasal transsphenoidal surgery. Surg Neurol Int. 2013;4:13.
doi:10.4103/2152-7806.106562
TEASER
Uma prévia do próximo caso: